A GLICAÇÃO, é uma reacção natural, não enzimática, na qual as moléculas de açúcar reductor se ligam a proteínas, lípidos, ou ácidos nucleicos na pele, causando danos que levam á degeneração dos tecidos e consequente envelhecimento.
Os danos causados pela Glicação podem ser irreversíveis.
As pessoas diabéticas têm níveis de açúcar no sangue acrescidos porque lhes falta a insulina necessária para absorver esses açúcares do sangue para as células.
A consequência da elevada concentração é a GLICAÇÃO expontânea, especialmente de proteínas de longa duração, tais como colagénio estrutural.
Mas a glicação também ocorre na pele “saudável”, embora muito mais lentamente porque há menos açúcares disponíveis para reagir com proteínas extra-celulares.
Este processo inicia-se por volta dos 20 anos e intensifica-se gradualmente a uma taxa de 3,7% por ano atingindo um máximo de 30-50% aos 80 anos de idade.
Sinais externos de glicação são visíveis a partir dos 35 anos de idade, agravados com dietas ricas em açúcar e alimentos intensamente cozinhados.
Consequências:
A Glicação tem sido conectada com um grande número de doenças degenerativas comuns, sendo considerada como uma das principais causas de morbilidade humana:
Diabetes;
Aterioesclorose;
Doenças Cardiovasculares;
Envelhecimento cutâneo;
Cancro;
Alzheimer;
Cataratas;
Parkinson.
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
O Envelhecimento cutâneo é definido como a deterioração gradual das funções fisiológicas do corpo que são importantes para a sobrevivência.
O acúmulo de danos celulares ao longo do tempo é sem dúvida a principal causado envelhecimento.
As características do envelhecimento evidenciam:
Rugas;
Secura da pele;
Redução da espessura da pele;
Perda de elasticidade;
Atrofia dérmica e epidérmica;
Taxa reduzida de proliferação de células epidérmicas;
Senescência celular.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
A glicação deve ser primordialmente prevenida, uma vez que a sua progressão conduz a danos irreversíveis.